Na manhã desta quinta-feira (27) chega ao Espírito Santo, em Viana, uma carga de 15 mil toneladas de milho, vinda de Mato Grosso do Sul, que vai atender inicialmente os maiores criadores de frango, aves comerciais e suínos do Estado. O milho vem pela malha ferroviária da Vale, numa parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), Federação da Agricultura do Espírito Santo (Faes), Comissão do Agronegócio do Espírito Santo em Ação, Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves) e demais órgãos do setor.
O transporte ferroviário é uma alternativa para reduzir custos tanto para o criador quanto para o consumidor. Para se ter uma idéia, cada saco de 60 quilos transportado pela estrada de ferro representa R$ 1 a menos, valor que na conta final é significativo, já que só desta carga cada criador vai comprar entre 200 e 1.500 toneladas de milho.
Essa redução de custo conseqüentemente irá diminuir os preços dos produtos comprados pelos consumidores.
Os criadores que vão comprar o milho que chega ao Estado na próxima semana são dos seguintes municípios: produtores de frango de Domingos Martins, Marechal Floriano e Linhares; produtores de aves comerciais de Santa Maria de Jetibá e produtores de suínos de Cachoeiro de Itapemirim, Venda Nova do Imigrante e Castelo. Inicialmente serão 35 produtores atendidos.
“A nossa expectativa é que este transporte dê certo e que tenhamos mais uma alternativa de transporte para o milho, já que ele é uma matéria-prima importante na criação de aves, frangos e suínos. Com a redução dos nossos custos é possível ter produtos mais baratos nas fábricas e, com certeza podemos levar ao consumidor um produto de qualidade e com preço melhor”, diz o presidente da Aves, Antônio Venturini.
A Seag coordenou as reuniões que viabilizaram este transporte. Além disso, foi responsável por acertar frete, valores, e conduzir as negociações entre todos os envolvidos e interessados.
De acordo com o presidente da Aves, Antônio Venturini, “o consumo de milho está em crescimento no Estado em função dos planteios de aves de corte e postura comercial e também com a suinocultura. Hoje consumimos mensalmente 40 mil toneladas de milho e 12 mil toneladas de farelo de soja, com o transporte ferroviário vamos conseguir obter excelentes reduções de custos”.
Gerência de Informação e Análise – Seag