Rose de Freitas vai ao Ministério da Fazenda buscar acordo por capixabas

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Em apoio às dificuldades enfrentadas pelos agricultores capixabas em decorrência da crise hídrica no Estado, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) se reuniu na noite desta quinta-feira (5) com o secretário-adjunto de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Fazenda, Ivandré Montiel, e membros da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), para discutir a prorrogação da dívida dos produtores rurais. Um novo encontro foi marcado para o próximo dia 17.

Há dúvidas sobre o montante da dívida contabilizada em créditos agrícolas junto a bancos públicos, entre eles o Banco do Brasil, por meio do Plano Safra. Por conta da seca que atingiu o Espírito Santo nos últimos anos, segundo a Contag, a produção rural média caiu pela metade e impossibilitou o pagamento dos débitos. Segundo o movimento dos agricultores do Estado, o agronegócio representa 30% do PIB capixaba e 80% da economia dos municípios do Estado.

Na reunião, Ivandré ressaltou à senadora e aos agricultores que a discussão com o ministério é técnica e que aguarda informações sobre o montante da dívida. “Quem tem a informação financeira são os bancos que devem passar esses valores para o Tesouro Nacional. A decisão final será tomada pela presidência da República”, destacou o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda.

O assessor de política agrícola da Contag, Paulo de Oliveira Poleze, afirmou que somente entre os produtores de café no Estado estima-se que a dívida pode chegar aos R$ 2 bilhões. “Essa é apenas uma estimativa que muito nos preocupa. Agora vamos aguardar o Ministério da Fazenda fazer o estudo técnico nas próximas semanas para avançarmos nas negociações. Nós queremos que prorrogue o pagamento para enquanto recuperamos a produção”, reforçou.

Soluções – Coordenadora da bancada federal capixaba, a senadora Rose avalia que, por conta da crise econômica, “as soluções ficam mais demoradas”, mas que não vai aceitar que o Governo “empurre para a frente” o problema que também atinge os produtores rurais do Espírito Santo. “Para tudo que envolve negociação política é preciso muita persistência para conseguir conquistar os objetivos e caminhar mais adiante. Nas dificuldades que se tem para pagar diante dessa crise, as soluções ficam mais demoradas”, pontuou.

A senadora cobrou agilidade do governo federal. “Até o dia 17 eles (governo) terão que apresentar um novo texto adequando às reivindicações que estão sendo colocadas aqui. Voltaremos nesse dia para fechar o acordo que terá de ter a sanção presidencial”, finalizou.

 

 

 

Campo Vivo com informações de assessoria

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