Divulgadas na última sexta-feira, as novas previsões do USDA para a safra mundial de milho de 2007-2008 prevêem – em relação à previsão anterior, de setembro – ligeira redução na produção do grão, restrita a grandes produtores como China (4 milhões/t a menos) e Brasil (1 milhão/t a menos).
A produção pode chegar aos 769 milhões/t, 9,3% a mais que o estimado para este ano (703,41 milhões/t).
Como o consumo deve aumentar menos de 7% e as exportações pouco mais de 3%, o resultado deve ser um aumento de 5% nos estoques finais, que podem chegar aos 110 milhões/t, continuando ainda aquém dos 122 milhões/t de 2006.
Em relação ao Brasil, especificamente, o USDA prevê para a safra 2007-2008:
1 – Estoque inicial de 4,27 milhões/t, volume 41% superior aos 3,02 milhões/t do estoque inicial de 2007;
2 – Produção de 50 milhões/t, contra 51 milhões/t neste ano;
3 – Importações de 750 mil/t, volume inalterado em relação a 2007;
4 – Consumo animal da ordem de 36 milhões/t, 4% a mais que o estimado para este ano;
5 – Consumo total (animal + humano) de 42,5 milhões/t, aumento de 3,6%;
6 – Exportações de 8 milhões/t, 15% a menos que o previsto para 2007 (9,5 milhões/t), o que, mesmo assim, mantém o Brasil como terceiro exportador mundial, atrás de EUA e Argentina;
7- Estoque final de 4,52 milhões/t, quase 6% a mais que o apontado para 2007.
Abaixo, o quadro mundial de suprimento e consumo de milho segundo a mais recente estimativa do USDA, com destaque para os seis maiores produtores mundiais – EUA, China, Brasil, União Européia, México e Argentina.
Avesite