A melhoria na expectativa do consumo doméstico das carnes de suínos e aves, com a proximidade das festas de final de ano, e o aumento significativo nas exportações, vão influenciar favoravelmente na formação de preço. Outros fatores relacionados à demanda mundial estão envolvidos, como o crescimento do consumo do grão na China, Índia e Europa e o processamento de álcool de milho nos Estados Unidos. Os preços futuros do milho, cotados na Bolsa de Chicago, apresentam tendências de alta e serão a tônica do mercado.
A tendência para o mercado de milho é de que a produção acompanhe o ritmo da demanda interna nos próximos anos, puxados, principalmente, pelo crescimento no consumo de proteínas animal e vegetal em razão da melhoria na renda dos brasileiros.
É importante que os produtores nacionais estejam atentos à intenção do plantio de milho, no próximo ano, nos Estados Unidos. Caso o governo norte-americano não ofereça um reforço, via subvenção, isso pode reduzir a área plantada, pois há grande diferença de preço em favor da soja. A confirmação dessa medida favorecerá a intenção do plantio da safrinha (1ª safra) no Brasil. O técnico acredita que os produtores também investirão em tecnologia para aumentar a produtividade média do milho brasileiro. As informações são da assessoria de imprensa do Mapa.
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