Pastagens intensivas elevam produtividade e evitam derrubada de mata

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A adoção da produção intensiva que utiliza somente o pasto está levando ao crescimento da produtividade na pecuária de corte que, por meio dessa técnica, pode aumentar a produção sem utilizar novas áreas, evitando assim a derrubada de vegetação nativa.


 


O suporte (número de animais por área ou por hectare) médio no Brasil é inferior a uma U.A (Unidade Animal eqüivalente a um animal de 450 kg) por hectare, ao passo que no pastejo rotacionado é possível obter média anual de três a cinco U.A. por hectare, chegando a até 12 cabeças por hectare na época de chuvas, conforme demonstra pesquisa realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP).


 


Isso significa que a adoção dessa técnica pela maior parte dos pecuaristas brasileiros, poderá levar a significativos aumentos na produção nacional, utilizando a mesma área, sem necessidade de derrubadas da vegetação nativa em novas regiões. Isso sem falar na possibilidade de recuperação e utilização de pastagens degradadas, cuja área, em todo o Brasil, se situam entre 60 milhões e 90 milhões de hectares.


 


Com a adoção desse sistema, as cerca de 190 milhões de cabeças bovinas não precisariam dos 210 milhões de hectares usados pela pecuária brasileira. Esta necessita, usando tecnificação apenas intermediária, de 70 a 100 milhões de hectares.


 


Pesquisa realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste mostra que a adubação nitrogenada em pastagens tropicais, se feita de acordo com as recomendações técnicas necessárias, tem pouco impacto ambiental sobre a terra, mais precisamente sobre os cursos de água e lençóis freáticos. Tal conseqüência depende de diversos fatores, entre eles, doses, épocas e locais de adubação.


 


Assessoria de Comunicação Social – Embrapa

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