O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota nesta segunda-feira afirmando que 1 mil famílias ocuparam uma fazenda no interior de São Paulo supostamente ligada ao vice-presidente Michel Temer.
“O objetivo da ocupação é denunciar as conspirações golpistas de Temer, muitas vezes articuladas de dentro da propriedade”, afirma o MST, em nota. Segundo o movimento, a fazenda, com cerca de 1.500 hectares, fica entre os municípios de Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis, na região de Garça
Embora “não constem registros documentais em nome de Temer”, o MST afirma que “é recorrente entre moradores da cidade a noção” de que o vice-presidente é o “verdadeiro dono” da propriedade.
“A ocupação dessa fazenda é para denunciar a intervenção do agronegócio na articulação do golpe. Estamos aqui para denunciar as ligações escusas de Michel Temer com o proprietário da fazenda e sua empresa de fachada para arregimentar propina”, disse Kelli Mafort, da direção nacional do MST.
O MST também afirma que a Argeplan, empresa do “proprietário formal” da fazenda, João Batista Lima Filho, “começou a crescer após a chegada de Temer ao alto escalão do governo”.
Valor Online