Itália quer até 200 mil bezerros por ano

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Muita conversa e pouco resultado. Esse tem sido o caminho tortuoso das relações comerciais do Brasil com a Itália. Para melhorá-las, especialmente no campo da agroindústria, Paolo de Castro, ministro de Agricultura da Itália, está no Brasil.


 


Para tanto, Brasil e Itália devem buscar a redução das taxas e das proibições de entradas de produtos. No caso da Itália, isso pode ser feito com pedidos específicos pelos dois países, em Bruxelas, para a redução de tarifas.


 


Com isso, os brasileiros poderiam exportar vários produtos, inclusive carnes, com alíquota zero. A lista de compras dos italianos inclui carnes, soja, milho, álcool e biodiesel. Só em gado, os italianos prevêem a compra de 150 mil a 200 mil bezerros em pé por ano, 10% das importações do país.


 


Mas a Itália não quer apenas um local de compras. “Queremos reforçar a cooperação entre Brasil e Itália” e facilitar a “difícil relação” do Brasil com a Europa, tornando-se uma porta-voz dos brasileiros no continente europeu”, diz Castro.


 


Em contrapartida, o Brasil deve reduzir as restrições a produtos italianos. Ele cita a bresaola, feita 100% com carne bovina brasileira, mas proibida de entrar no país.


 


Outra reclamação dos italianos é a tributação às importações de “grano duro”, especial para massas e produzido na Itália.


 


Folha de São Paulo

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