Instituto capixaba disputa prêmio de inovação rural

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Finalista entre os 214 inscritos no Prêmio Finep de Inovação Tecnológica 2007, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) disputa com mais três entidades de peso, entre elas USP e Unicamp, a fase final da Região Sudeste.

O Incaper concorre na categoria Ciência e Tecnologia. As pesquisas dos técnicos do instituto deverão resultar em lançamentos de variedades de abacaxi, mamão, milho, banana e café, além de avanços no setor de agroenergia, como a produção do biodiesel.

“Estar entre as três principais instituições de pesquisa do Sudeste (Unicamp, USP e Instituto Agronômico de Campinas), região que concentra as principais do país nesta área, já representa muito para os pesquisadores e para o Incaper”, ressaltou o presidente do órgão, Ênio Bergoli.

Dia 24 de outubro serão anunciados os vencedores do Sudeste nas seis categorias. O vencedor de cada região disputará, em novembro a primeira colocação nacional.

Histórico. Concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o prêmio Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é o principal do setor do Brasil e é um instrumento criado para identificar, divulgar e premiar iniciativas inovadoras desenvolvidas no país.

Entre as 214 inscrições no Sudeste, o Ministério de Ciência e Tecnologia selecionou os 18 finalistas nas seis categorias – Produto, Processo, Pequena empresa, Média/grande empresa, Instituição de ciência e tecnologia e Inovação social. Foram premiadas 14 propostas de São Paulo, duas do Espírito Santo, uma de Minas Gerais e uma do Rio de janeiro.

Criado em 1998, o Prêmio Finep está na décima edição, e os vencedores dos anos anteriores foram o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (SP), Petrobras (RJ), Embrapa, Unicamp, Siemens (SP), Motorola Industrial (SP), ArcelorMittal Tubarão, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Mectron Engenharia (SP).

Perto de completar 51 anos, o Incaper está presente hoje em todos os 78 municípios capixabas e atua em 12 fazendas experimentais e nove laboratórios.

“Os avanços obtidos pelos pesquisadores refletem, também, as características do Espírito Santo, que cultiva as duas variedades de café, conilon e arábica, fruticultura de climas temperado e tropical e detém marcas como o quarto lugar na produção de maracujá, quarto de seringueira e responde por 58% da produção de mamão do país”, destaca Bergoli.



A Gazeta



 



 


 


 

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