Quarenta produtores rurais que moram entre os distritos de Córrego Gracilândia e Fazenda Batista, em Marilândia, na divisa com o município de Linhares, estão sofrendo com as constantes quedas de energia elétrica e jogo de empurra da Escelsa. O pior é que a empresa não melhora o serviço prestado e nem faculta espaço para outra concessionária.
O trecho, que compreende sete quilômetros, possui grande aproveitamento agropecuário e a utilização de equipamentos como secadores de café e ordenha mecânica é constante, por isso a necessidade da ampliação da rede de energia para o modelo trifásico – o vigente é o monofásico.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural do Município, Acácio Franco, a solicitação já foi encaminhada a Escelsa há anos, inclusive com um abaixo assinado, mas a empresa alega só atender ao pedido se as despesas da nova rede forem pagas pelos produtores. “Está cada dia mais complicado para os produtores da região. Vamos até o Papa se for preciso para resolver essa questão”, afirmou Acácio.
A Empresa Luz e Força Santa Maria, que também possui distribuição de energia na região, se propôs a fazer a nova rede e entrou na briga para que a Escelsa abra mão do espaço de concessão. A Santa Maria já fez medições, levantou as necessidades dos moradores e criou um projeto para a área. Enquanto o impasse não é resolvido, os produtores rurais da região continuam a enfrentar problemas com a sobrecarga de energia.
Redação Campo Vivo (com informações da Iá! Comunicação)