A força-tarefa criada em Aracruz na última sexta-feira (11), sob coordenação da prefeitura local, já mostra os primeiros resultados das ações realizadas junto aos agricultores afetados pelas fortes chuvas ocorridas na semana passada. O grupo tem se reunido constantemente a fim de acelerar o processo de reconstrução das vias e barragens atingidas.
Duas estradas vicinais que tiveram o fluxo interrompido pelas águas já foram recuperadas para que os produtores pudessem fazer o escoamento da produção de banana, café e mamão. Outras vias estão em fase de reconstrução e poços para irrigação emergencial das lavouras foram abertos.
O grupo também efetuou a contagem das barragens rompidas e chegou ao número de 72 represas, sendo duas de grande porte. Para tentar abreviar o tempo de recuperação dessas barragens, a força-tarefa está trabalhando em regime de urgência na elaboração, licenciamento e outorga dos projetos de construção.
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) colocaram técnicos à disposição dos agricultores para ajudar na elaboração dos estudos de reconstrução das represas.
O Iema disponibilizou um terço da equipe de especialistas, que ficou exclusivamente encarregada de analisar e dar outorga aos projetos para tentar acelerar o processo. Está sendo feita uma análise profunda, mas da forma mais rápida possível.
Outro levantamento que está sendo feito é o dos valores reais dos prejuízos que os agricultores tiveram em decorrência dos problemas causados pelas fortes chuvas.
Coordenada pela prefeitura de Aracruz, a força-tarefa possui representantes da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), Idaf, Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Incaper e produtores rurais.
Desabrigados
O Governo do Estado propôs parceria para ajudar o município de Aracruz na construção de 50 casas populares que abrigarão aproximadamente 150 pessoas, vítimas da enchente.
A área para a implantação das residências já foi escolhida e a prefeitura pretende negociar a compra desse terreno, que foi selecionado por estar próximo do local, facilitando o trabalho social, e por ser área plana, o que acelera o processo de construção das casas.
Segundo a prefeitura, as famílias prejudicadas estão abrigadas nas escolas José Mambrini e Dylio Penedo. O município está recebendo ajuda – roupas, cestas básicas e colchões – de moradores locais e também de outras cidades.
Gerência de Informação e Análise – Seag