Exportações do agronegócio crescem 183%

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As exportações de produtos do agronegócio brasileiro saltaram de US$ 20,6 bilhões para US$ 58,4 bilhões, o que representa um crescimento de 183,4% no período de 2000 a 2007. A elevação do saldo comercial da balança do agronegócio no período analisado também é um item de destaque. O resultado cresceu 235,8%, passando de US$ 14,8 bilhões, em 2000, para a marca histórica de US$ 49,7 bilhões no ano passado. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério de Agricultura.


O assessor técnico-econômico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Carlos Augusto Albuquerque, disse que os principais motivos que levaram ao aumento das exportações foram a elevação da produção no País, o maior volume de compras por parte do mercado mundial – especialmente a China -, o problema da vaca louca que explodiu na Grã-Bretanha e, recentemente, a decisão do governo dos Estados Unidos de investir no etanol, o que abriu a janela no mercado internacional para o milho.


O principal destino das vendas externas dos setores agropecuários foi a União Européia que, no ano passado, comprou 35,8% das exportações do agronegócio totalizando a cifra de US$ 20,9 bilhões.


Em 2000, as exportações à União Européia eram de US$ 8,4 bilhões. Ou seja, houve um incremento de 148,8%. Para se ter uma idéia da importância do bloco econômico europeu na balança comercial do agronegócio, Estados Unidos, China, Rússia e Japão, juntos, compraram do Brasil no ano passado cerca de US$ 16 bilhões.


Complexo soja e carnes (bovina, de frango e suína) foram os setores que mais contribuíram para o bom desempenho da balança do agronegócio. Em 2000, o Brasil exportou US$ 4,2 bilhões de soja e seus subprodutos e, em 2007, esse número pulou para US$ 11,4 bilhões, incremento de 171,3%. O setor de carnes cresceu bem mais nesse período, passando de US$ 2 bilhões para US$ 11,3 bilhões: aumento de 477%.


 


Folha de Londrina

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