O crescimento do volume de crédito rural aplicado no Estado nos últimos cinco anos cresceu 280% e bateu recorde atingindo R$ 828,5 milhões aplicados em 2007. Através de 56 mil operações foram direcionados recursos de investimento, custeio e comercialização para as principais cadeias produtivas do agronegócio estadual.
Para o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), César Colnago, os resultados merecem comemoração e ao mesmo tempo estimulam os esforços para continuar ampliando o crescimento dos recursos de investimento. “Estamos qualificando a aplicação dos recursos em novas atividades, tecnologias, máquinas, equipamentos e infra-estrutura rural, o aumento dos investimentos verdadeiramente altera o perfil tecnológico das propriedades rurais”, afirmou.
Para o secretário, a inclusão da temática “crédito rural”, na construção do Plano Estratégico da Agricultura Capixaba, o Novo Pedeag, é um sinal claro da priorização do crédito como instrumento prioritário para a melhoria tecnológica das explorações agropecuárias e para o alcance da competitividade dos agricultores, em termos de qualidade da produção e de custos de produção.
A procura por crédito representa, para a maioria dos agricultores, uma confiança em seus negócios, especialmente quando a aplicação de recursos é direcionada para investimentos de médio e longo prazos, como construções e instalações, máquinas e equipamentos, renovação de lavouras em novas bases tecnológicas e melhoria de padrão genético dos animais.
“Esses resultados fantásticos podem ser creditados à capacidade empreendedora dos agricultores capixabas e às oportunidades que surgiram a partir de políticas consistentes desenvolvidas pelo Governo do Estado em parceria com os agentes financeiros e cooperativos”, comemora o presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Enio Bergoli.
Há cerca de duas décadas, entre 80 e 85% dos recursos eram aplicados na modalidade de custeio, em itens que se referem à manutenção das propriedades rurais, como insumos e mão de obra. Em 2007, cerca de 34% dos recursos foram aplicados em investimento, com vistas à modernização das cadeias produtivas. Custeio e comercialização responderam, juntos por 66% do montante aplicado.
Gerência de Informação e Análise/Seag
