Chuva de granizo destrói lavouras em Venda Nova

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A chuva de granizo que caiu na tarde de domingo em Venda Nova, na Região Serrana, provocou grandes perdas nas lavouras de tomate na localidade de Caxixe, uma das maiores regiões produtoras do Estado. Cerca de 30 propriedades foram atingidas pela chuva, e 270 famílias perderam a produção das lavouras. “Um prejuízo de R$ 5 milhões”, afirma o secretário de Agricultura do município, Evair Melo.


 


Um exemplo é o produtor Paulo Uliana, que iria começar a colher o tomate ontem, mas teve toda a produção destruída pelas pedras de gelo. “Não sobrou nada, e ainda nem consigo pensar no que fazer.”

Além de tomate, o produtor tinha em sua propriedade lavouras de morango, pimentão, couve-flor e repolho, que não resistiram à chuva. Uma perda de R$ 400 mil para o produtor.

De acordo com o presidente do Incaper, Ênio Bérgoli, os técnicos do escritório local do órgão farão um levantamento para contabilizar os prejuízos e analisar quais são as melhores medidas a ser tomadas.


Ontem, o secretário de Agricultura de Venda Nova se reuniu com produtores e representantes de agências bancárias para discutir possíveis ações para quem tem financiamento e teve a lavoura prejudicada. Aqueles que tiveram perda devem entrar em contato com o escritório local do Incaper para fazer um laudo de impacto da propriedade. O telefone é o (28) 3546-1277.

Região tem maior plantio de tomate

A região de Caxixe, em Venda Nova, concentra o maior plantio de tomate do Estado. São 10 milhões de pés, dos 18 milhões plantados em todo o Espírito Santo. A maior parte dos tomates produzidos ali é comercializado na Grande Vitória. Segundo Evair Melo, o custo de implantação dessa cultura de R$ 30 mil por hectare.

O secretário de Agricultura de Venda Nova já prevê alguns impactos provocados com chuva de granizo que caiu na região do Caxixe. “Vai ocorrer a redução imediata na oferta de tomate no mercado, a qualidade também cai, já que os frutos comercializados serão os que resistiram à chuva, e isso pode interferir no preço do produto, o que é positivo para o produtor, mas não agrada ao consumidor”, explica Evair.


 


 


Jornal A Gazeta

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