Após anos consecutivos de quebra, a produção de café do Brasil pode subir neste ano, segundo os dados que foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa é de que a colheita de arábica tenha alta de 15,6% e a de conilon 3,3%.
Neste primeiro prognóstico da safra 2016/17, o instituto aponta que a colheita pode chegar a 49,74 milhões de sacas (2,98 milhões de toneladas). Com destaque para a produção de café arábica que pode chegar a 38,34 milhões, confirmando o otimismo dos envolvidos de mercado.
Essa expectativa mais otimista reflete as boas floradas registradas no ano passado e desenvolvimento regular dos chumbinhos nas principais áreas produtoras. O IBGE realiza seu levantamento com base em reuniões das Comissões de Estatísticas Agropecuárias, com a participação de técnicos, representantes dos produtores, cooperativas e Órgãos ligados à agropecuária dos estados.
Em 2015, a produção em totalizou 44,2 milhões de sacas de 60 kg (2,65 milhões de toneladas) em uma área estimada em 1,53 milhão de hectares para arábica e 469 mil hectares de conilon. O número representa uma queda de 5,7% em relação a colheita de 2014, que foi de 46,73 milhões de sacas de 60 kg (2,80 milhões de toneladas.
A colheita de arábica representa mais de 75% do que foi colhido pelo Brasil no ano passado, com 33,17 milhões de sacas de 60 kg (1,99 milhões de toneladas). Já a produção de robusta foi de 11,04 milhões de sacas (662 mil toneladas). Vale lembrar que em 2014 e no ano passado as principais regiões produtoras do Brasil enfrentaram severa seca.
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