O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), assina nesta terça-feira (30), às 11 horas, no auditório da Universidade Aberta do Brasil, em Linhares, um protocolo para execução dos trabalhos de combate à vassoura de bruxa, doença que tem se propagado nas lavouras cacaueiras do Espírito Santo, em especial nos municípios localizados na Região Norte. Na ocasião, os agentes financeiros irão disponibilizar aos produtores R$ 30 milhões para serem investidos na recuperação das lavouras de cacau.
O documento faz parte da Campanha do Plano Emergencial de Recuperação da Lavoura Cacaueira, do Governo do Estado. Os agentes financeiros são: Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Banco do Brasil, Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil (Sicoob-ES) e o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes).
O objetivo deste protocolo é a integração de esforços entre Governo do Estado, por meio da Seag, e seus órgãos vinculados: Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), e a Prefeitura de Linhares, a Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal), a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), entre outros parceiros, para a recuperação econômica da lavoura cacaueira do Estado e para preservação do bioma da Mata Atlântica que compõe seu principal sistema de produção.
Entre outras ações que serão executadas estão: difusão de técnicas de manejo da lavoura cacaueira que visam evitar a proliferação e controlar os efeitos da vassoura de bruxa; realização de campanha junto aos produtores para o monitoramento e adoção de práticas de manejo necessárias ao controle da doença e introdução de novas espécies florestais compatíveis com o ecossistema da Mata Atlântica do Baixo Rio Doce; e articulação do sistema oficial de crédito rural atuante no Espírito Santo, para viabilizar linhas de financiamento adequadas, em termos de prazos e encargos, à implementação de projetos de recuperação da cacauicultura.
As lavouras cacaueiras têm relevante expressão econômica para o Espírito Santo, principalmente no Litoral Norte, onde a atividade ocupa cerca de 22 mil hectares plantados e emprega aproximadamente cinco mil pessoas, o que gera por ano um valor de produção superior a R$ 35 milhões, por isso a importância em investir no combate à doença que traz prejuízos aos produtores, trabalhadores das lavouras, aos governos federal, estadual e municipal e aos agentes privados.
Gerência de Informação e Análise – Seag