A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que vai determinarnesta sexta-feira, a interdição do leite tipo longa vida comercializado pelas empresas Parmalat, Calu e Centenário. De acordo com a Anvisa, laudos da Polícia Federal informaram que foram constatadas irregularidades no processamento do leite por cooperativas de Minas Gerais.
A Polícia Federal e o Ministério Público de Minas Gerais iniciaram, na segunda-feira desta semana, a Operação Ouro Branco, para combater a adulteração de leite no estado. Vinte e sete pessoas foram detidas. A polícia descobriu que um químico de São Paulo desenvolveu uma forma de adulterar o leite, sem deixar vestígios, e vendeu a técnica para várias cooperativas do País. No Espírito Santo, a PF recolheu amostras de leite longa vida integral de apenas uma cooperativa, situada na região Sul.
A Secretaria estadual de Saúde (Sesa) informou, no final da tarde desta quinta-feira, dia 25, que, até o momento, não houve registro de consumo de leite adulterado no Estado. A Sesa alerta que, caso seja verificado qualquer aspecto diferente, como adulteração da cor, do cheiro ou do sabor, o consumidor deve informar o fato à Vigilância Sanitária dos municípios.
Redação Gazeta Rádios e Internet