Afonso Cláudio e Itarana produzem os melhores cafés do ES

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Os melhores cafés do Espírito Santo foram divulgados nesta sexta-feira (11). Os cafeicultores de Afonso Cláudio e Itarana faturaram as primeiras colocações em três categorias: Arábica, Conilon Descascado e Conilon Natural. Ao todo foram distribuídos cerca de R$110 mil aos finalistas, entre premiação e ágio pago pelo café comercializado.

Todos os produtores finalistas receberam um reconhecimento pela qualidade de seus cafés, no ato da comercialização. Os cafeicultores de Conilon ganharam ágios de R$25 a R$50 por saca de café. Já para os cafés arábicas, o ágio foi de até R$150 por saca. Além disso, os três melhores cafés de cada categoria foram premiados.

Os melhores cafés Conilon tiveram uma premiação de R$1.500, R$1.000 e R$500, primeiro, segundo e terceiro, respectivamente. Na categoria Conilon Natural, os cafeicultores premiados foram Mariceia Aparecida Bleidorn Pancini (3º), de Cachoeiro de Itapemirim; Luciano Tonoli (2º), Afonso Claudio; e Arthur Krause (1º), Itarana, foi o campeão da categoria com nota 84,9, a diferença da nota entre o primeiro e o terceiro colocado foi de apenas 1,74 pontos.

Na categoria Conilon – Cereja Descascado, as premiações foram para Mariceia Aparecida Bleidorn Pancini (3º), de Cachoeiro de Itapemirim; Edilson Brandt (2º), Afonso Claudio; e pelo terceiro ano consecutivo, João Delpupo faturou o primeiro lugar (1º), o cafeicultor de Afonso Cláudio se tornou tricampeão e uma referência em Conilon de qualidade, seu café alcançou nota 87,25. A diferença para o terceiro colocado foi de 1,92.

Já para os melhores cafés da categoria Arábica – Cereja Descascado, o prêmio foi diferenciado: R$5.000 (1º), R$3.000 (2º) e R$2.000 (3º). O vencedor foi o produtor de Itarana, Avelino Helker. Seguindo pelos cafeicultores Edmar Zuccon (Brejetuba) e Denivaldo Manske (Afonso Claudio). A nota dos três primeiros colocados superou 90 pontos. O primeiro colocado alcançou nota 93,83, já para o segundo a nota foi 92,50 e o terceiro ficou com nota 91,58.

A V edição do Concurso de Qualidade de Café Pio Corteletti (Conilon e Arábica especiais) recebeu um recorde de amostras, foram 247 amostras de 13 municípios diferentes: Afonso Cláudio, Baixo Guandu, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Itaguaçu, Itarana, Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

Dos inscritos, 77 amostras atenderam todos os requisitos de qualidade, previsto no regulamento, como nota superior a 83. Ou seja, todos os cafés finalistas puderam ser considerados cafés de qualidade superior, por esse motivo, a Coopeavi estendeu a premiação a todos os finalistas. “Distribuímos uma premiação recorde, foram aproximadamente R$110 mil para todos os produtores que se dedicaram em realizar um trabalho diferenciado”,comenta o vice-presidente da Coopeavi, Denilson Potratz.

O objetivo do prêmio foi identificar os melhores cafés e dar reconhecimento mais amplo aos produtores de cafés associados à cooperativa. Os cafeicultores ganharam no ato da comercialização e ainda concorreram uma premiação diferenciada no final do concurso. Desde 2011, o Prêmio Pio Corteletti premia os cafés com nota superior, mas este ano foi a primeira vez com essa nova estrutura, mais democrática, de reconhecimento. Além de disseminar boas práticas, incentivando a cadeia cafeeira a produzir cafés de qualidade.

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