Vou rever as demarcações de terras indígenas que puder, diz Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que vai rever todas as demarcações de terras indígenas que for possível reconsiderar e afirmou que a “indústria” da demarcação inviabiliza uma política desenvolvimentista para a região da Amazônia.

O presidente afirmou que as questões ambientais estão interligadas às áreas agrícola e indígena. Segundo ele, as demarcações devem ser submetidas a análises criteriosas e não baseadas em “laudos suspeitos”.

Bolsonaro relatou ter ouvido queixas de fazendeiros sobre irregularidades cometidas, no passado, por integrantes da Fundação Nacional do Índio (Funai). O presidente ressaltou que os indígenas querem ter acesso aos benefícios dos demais, como assistência à saúde e diversão.

“Para demarcar as terras indígenas, têm de ter critérios. As demarcações, que eu puder rever, eu vou rever.”

De acordo com ele, a disposição do governo é permitir que quilombolas e indígenas tenham condições de “vender ou explorar suas terras como quiserem”.

À rádio, Bolsonaro também criticou o que chamou de “indústria de demarcação de terras indígenas” que, na avaliação dele, inviabiliza uma política desenvolvimentista para a Amazônia.

“A demarcação que eu puder rever, eu vou rever”, disse o presidente, acrescentando que, no encontro com Trump, disse a ele estar aberto a parcerias com os EUA para explorar a região amazônica.

“Quando eu estive agora com o Trump, conversei com ele entre outras coisas, que eu quero abrir para ele explorar na região amazônica em parceria. Como está, nós vamos perder a Amazônia.”

Reuters

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