Manifestantes fazem parte do Movimento Via Campesina Brasil, braço do MST
O escritório em Brasília que abriga a sede da Aprosoja Brasil (Associação dos Produtores de Soja do Brasil), Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Abrass (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja), foi vandalizado na manhã desta quinta-feira, 14 de outubro.
Os manifestantes fazem parte do Movimento Via Campesina Brasil, braço do MST. Pelo Twitter, uma de suas representantes fez um post em que afirma que esta “ação faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar que denuncia Agronegócio do país” e que trata-se de uma “uma bela demonstração de como devemos tratar o Agronegócio”.
Há pichações em todo o prédio, nas partes externa e interna, com frases como “Fora Bolsonaro”, “agro é morte” e “soja não enche o prato”. Foram jogadas ainda bolas de tinta na fachada do prédio – que foi invadido pelos manifestantes – e diversas faixas foram penduradas. Todo o movimento foi registrado e divulgado nas redes sociais.
Segundo Fábio Meirelles, presidente da Aprosoja Minas Gerais, que presenciou a saída dos manifestantes do local e que fez registros dos estragos, “eles estavam com cortadores de metal, arrombaram a porta. Isso é para vocês terem conhecimento do que se passa no país, do que se faz dentro das entidades do setor privado e nada acontece (…) Impunidade total”.
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