Neri Geller assume Secretaria de Política Agrícola do Mapa

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O ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Neri Geller foi nomeado novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (2/5) no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), Neri substitui Marcelo Cabral, que ocupava o cargo interinamente, depois da exoneração de André Nassar, no dia 12 de maio.

Café
O fim do Departamento do Café (DCAF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2015, levou as demandas da cadeia do café para outra secretaria do Mapa. O setor cafeeiro passou, então, a ser gerido, na esfera governamental, pela Coordenação-Geral de Frutas, Florestas e Café, do Departamento de Comercialização e Abastecimento, e pela Coordenação-Geral de Gestão de Recursos, do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos, ambos alocados na estrutura da Secretaria de Política Agrícola (SPA).

Neri Geller
Neri já foi secretário de Política Agrícola na gestão do ministro Mendes Ribeiro Filho (2013) e, entre março e dezembro de 2014, assumiu o cargo de ministro da Agricultura. Natural de Selbach, no Rio Grande do Sul, o secretário tem 48 anos. Geller é agricultor e empresário na região de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, onde está desde 1984. Conhecedor do mercado agrícola, desenvolve atividade de plantio e comercialização de grãos, como soja e milho, em sua propriedade. Neri foi deputado federal em 2007 e 2011. Além disso, exerceu o mandato de vereador em Lucas do Rio Verde (1996 e reeleito em 2000).

Durante os últimos meses de 2014, à frente do Ministério, familiares de Neri Geller foram investigados pela Polícia Federal na operação Terra Prometida. A operação visava desarticular organização criminosa responsável por fraudes na concessão de lotes destinados à reforma agrária. Segundo a PF, mil lotes da União estavam em situação ilegal.

Na época, a assessoria do Mapa informou que o ministro Neri Geller não foi arrolado na “Operação Terra Prometida”, deflagrada pela Polícia Federal. “O ministro lamenta a presença de familiares entre os investigados e diz não acreditar na participação dos mesmos em qualquer irregularidade. Geller afirma não possuir associação jurídica ou outro tipo de sociedade com os envolvidos no processo”, afirmava em nota à imprensa.

 

 

CaféPoint

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