A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu nesta terça (19) uma nova proposta de política agrícola na reunião da Câmara de Crédito, Seguro e Comercialização do Agronegócio do Ministério da Agricultura. Foi a primeira reunião do colegiado em 2019.
Segundo o vice-presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA e economista-chefe da Farsul, Antônio Da Luz, a ideia é simplificar a legislação em uma política que trate sob o mesmo guarda-chuva questões relacionadas ao crédito, seguro rural e endividamento.
“Queremos que o produtor rural fique mais robusto e mais protegido. Se ele tiver menos riscos, o sistema financeiro terá menos riscos e ele poderá tomar mais dinheiro com juros melhores”, explicou Da Luz. Na sua avaliação, o país precisa adotar uma política agrícola mais eficiente e “que chegue ao produtor”.
“Hoje se anuncia grande volume de crédito, mas há pouco dinheiro de fato. Os produtores têm cada vez menos acesso ao crédito, sem falar nos problemas de excesso de chuvas, seca, riscos cambiais e infraestrutura para resolver. Por isso, precisamos de uma política onde o produtor seja o sujeito da ação”.
CNA