A Coopeavi está divulgando o sistema de rações a granel para os pecuaristas associados do norte capixaba e de Minas Gerais. Os silos podem ser adquiridos em até 36 vezes, dependendo do valor do compartimento.
A iniciativa partiu da observação da equipe da cooperativa em campo. Nas regiões citadas, o silo é praticamente inexistente. Em Santa Maria de Jetibá, por exemplo, é comum avicultores instalarem o compartimento próximo aos galpões de poedeiras.
A ideia é chegar a todas as regiões atendidas. Além de aumentar o volume de ração nas fábricas, o associado terá condição ideal de armazenagem. Muitos já estão aderindo.
“Fizemos reuniões com associações e promovemos dias de campo. É uma ideia que beneficia e agrega valor para o produtor. Está sendo muito inovador”, destaca o gerente de comercialização de ração, Gilliard Ricardo Luís.
Para quem entrega leite à cooperativa e está interessado no sistema, o valor da prestação do silo pode ser descontado na folha do leite ao final do mês.
O produtor rural Alexsandro Bruni, de Águia Branca, é o primeiro cooperado a contar com silo no norte capixaba. “A maior vantagem é na mão de obra, pois agora pego menos peso. O silo ocupa pouco espaço, e a ração fica guardada sem problema de umidade e longe do contato de roedores”, diz.
Coopeavi amplia equipe comercial de rações
A Coopeavi ampliou a equipe comercial do setor de rações para melhor atender os mais de 15 mil associados. Em vez de dez profissionais de vendas, agora são 21 rodando o Espírito Santo e o leste de Minas Gerais.
Com exceção da linha pet, as rações atendem todos os segmentos pecuários, desde bovinos de leite ou corte a frango de corte ou postura.
A novidade é a linha de produtos personalizados. Neste tipo de demanda, as rações são produzidas a partir de estudos técnicos e contam com formulação exclusiva, conforme as necessidades do associado. Inicialmente, o serviço está disponível apenas para nutrição de bovinos. É necessário um volume mínimo para garantia do atendimento personalizado.
Em 2019, as fábricas de Santa Maria de Jetibá e Baixo Guandu fecharam o ano com produção perto de 75 mil toneladas. Enquanto a primeira unidade atingiu sua capacidade máxima, a de Baixo Guandu, inaugurada em 2014, fortalece o foco na linha de produtos para atingir seu ponto de equilíbrio.
Com informações de Coopeavi