Programa de desenvolvimento sustentável da pecuária está em fase final

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Foto: Incaper

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Nesta semana houve mais uma reunião de alinhamento do Programa Capixaba de Desenvolvimento da Pecuária Bovina, realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag) e pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O programa, que visa o desenvolvimento sustentável do setor de pecuária, está em sua fase final de elaboração e será lançado em breve.

O novo programa surgiu após diversos diálogos com produtores rurais, cooperativas, sindicatos rurais, indústrias de laticínios, associações, frigoríficos e demais elos da cadeia produtiva da carne e do leite. A demanda surgiu nas reuniões e oficinas de trabalho do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (PEDEAG 3), onde foram discutidas formas de como alavancar a pecuária capixaba.

A iniciativa estará centrada em estratégias de inovação, empreendedorismo e sustentabilidade, tendo como referencial o Plano de Desenvolvimento do Espírito Santo de longo prazo (ES 2030). Os objetivos principais são: elevar a renda dos produtores por meio do aumento da produtividade; melhoria da qualidade da produção e agregação de valor na comercialização, procurando minimizar os desequilíbrios regionais existentes; favorecer o adensamento do arranjo produtivo por meio da articulação com as agroindústrias, cooperativas e associações existentes; implementar e integrar as políticas de desenvolvimento agropecuário, dando foco à sustentabilidade em suas diversas dimensões, priorizando a recuperação e conservação dos recursos naturais e dos sistemas produtivos, integrando às políticas de segurança hídrica para um desenvolvimento sustentável.

Também são prioritárias no programa ações de investimento em pesquisa, geração e na transferência de tecnologias, atuando com foco nos gargalos e problemas levantados pelo setor produtivo e do mercado. Além disso, há apoio à Agricultura Familiar, visando a assegurar sua sobrevivência e sua competitividade, e o estímulo ao associativismo e cooperativismo. Isso promove agregação de valor na comercialização e a capacitação técnica gerencial do agricultor, enfatizando o jovem que será, em curto e médio prazo, o empreendedor rural.

Tatiana Caus

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