O índice de preços globais de carnes subiu pelo sexto mês consecutivo, segundo informou a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Nesse sentido, a CarneTec Brasil indicou que a alta foi de 0,6% em julho, ante junho, e ficou 10% acima do registrado em janeiro deste ano e, apesar da alta, o índice está 17% abaixo do seu pico registrado em agosto de 2014.
“As cotações da carne bovina aumentaram em julho, impulsionadas pela forte demanda da Ásia num cenário de redução na oferta vinda da Oceania. Já as cotações de carne suína caíram ligeiramente após quatro meses de aumentos contínuos, refletindo maior oferta por parte do Brasil e dos Estados Unidos”, indicou o portal especializado CarneTec Brasil.
Além disso, é possível dizer que os preços das carnes de aves mantêm-se firmes nos níveis observados de junho, com demandas estáveis, mas ainda altas na maioria dos mercados. “A robusta demanda de importação de carne bovina pela Ásia também contribuiu para novas altas nos preços da carne bovina”, disse a FAO em seu último comunicado divulgado para o mundo.
“Carne é um dos cinco grupos de commodities considerados pela FAO para calcular seu índice global de preços de alimentos, o qual teve queda de 1,1% em julho, ante junho, mas aumentou 2,3% em relação a julho do ano passado. Quedas nos preços de cereais, laticínios e açúcar mais do que compensaram as altas observadas nos preços de carnes e óleos, resultando na queda do índice global de alimentos em julho”, concluiu a CaneTec em um texto divulgado em seu site oficial.
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