O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), realiza, até o final de abril, monitoramento para comprovação da ausência da peste suína clássica (PSC) no Estado.
O trabalho começou em março e será realizado em 80 granjas comerciais cadastradas junto ao Instituto, envolvendo mais de 182 mil animais, distribuídos em 33 municípios diferentes.
Segundo a médica-veterinária do Idaf, Luciana Caldas Zetun, além de comprovar a ausência de circulação do vírus da PSC, o monitoramento visa à manutenção do status sanitário do Estado. “O Espírito Santo é livre da Peste Suína Clássica há mais de trinta anos e esse trabalho é uma das medidas importantes para garantir que possamos manter essa condição, conferindo ao Estado a possibilidade de exportar a carne suína para outros mercados”, diz Luciana.
Além do monitoramento, que é realizado em granjas comerciais semestralmente, o Idaf também é responsável pelo inquérito sorológico, desenvolvido a cada dois anos com criatórios de subsistência. O resultado do último inquérito foi apresentado em 2016, atestando a sanidade do rebanho de suínos do Espírito Santo.
O monitoramento
Durante o período de realização do monitoramento, aproximadamente 22 profissionais do Idaf, entre médicos-veterinários e auxiliares, visitarão as granjas para coletar o sangue dos animais. Os exames serão enviados para análise laboratorial para comprovar a não ocorrência do vírus da PSC.
A PSC
A peste suína clássica é uma enfermidade contagiosa causada por vírus que pode ser fatal aos suínos. A doença causa sérios prejuízos pela facilidade de disseminação e alto índice de mortalidade. Os principais sintomas são febre alta, hemorragias, regiões avermelhadas, entre outras. Em alguns casos, também está diretamente relacionada a distúrbios reprodutivos em suínos. A PSC não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida para os seres humanos.
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