A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) divulgou, na semana passada, o balanço das exportações brasileiras de carne suína. Com o crescimento do comércio com a Rússia, China, Hong Kong e Chile, até o mês de agosto, o Brasil já exportou 40,5% a mais do que no mesmo período do ano passado. Foram 478,9 mil toneladas exportadas de janeiro a agosto, o que significou uma receita de US$ 893,5 milhões, ou 8,1% a mais do que no mesmo período de 2015, desconsiderando a variação cambial (o que traria a diferença para mais de 23%).
Em nota da própria ABPA, o vice-presidente técnico da entidade, Rui Eduardo Saldanha Vargas, apontou o Chile como um dos destaques do ano, uma vez que o país vizinho “tem intensificado suas importações em níveis que superam em 200% o efetivado no mesmo período de 2015”. Vargas mencionou também a importância de mercados como Uruguai, Argentina e Cingapura, que apresentaram crescimento expressivo.
Segundo o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, tanto o setor de suinocultura quanto o avícola estão em pleno crescimento, apesar da crise por que passa o país. “No período de 2013 a 2024, o consumo dos três principais tipos de carne deve aumentar em 55 milhões de toneladas”, prevê.
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