A expectativa de alta nas exportações de carne bovina do Brasil foi mantida em 6% pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a entidade representa a pequenos e médios frigoríficos de carne bovina brasileiro. De acordo com a CarneTec Brasil, o volume sifreu queda nos últimos 60 dias.
“O volume de exportações brasileiras de carne bovina caiu fortemente pelo segundo mês consecutivo em setembro, nas comparações anuais, mas o preço do produto in natura exportado atingiu o maior valor já registrado na série histórica, a US$ 4,24 mil por tonelada”, afirma o portal. “No mercado internacional, atualmente, somente o Japão e a Coreia do Sul pagam mais do que a China pelos cortes do dianteiro bovino”, completa a Abrafrigo em comunicado.
Os preços pagos pela China têm aumentado diante da maior demanda do país influenciada pelo impacto dos casos de peste suína africana. “Mesmo após a queda mensal, o volume de exportações brasileiras de carne bovina no acumulado do ano sobe quase 10% em relação aos nove primeiros meses do ano passado, sendo que ainda não refletem os embarques das 17 plantas de carne bovina habilitadas no início de setembro a exportar para a China”, indica.
“A Abrafrigo disse que Hong Kong vem reduzindo as compras de carne bovina brasileira gradativamente neste ano, em -12,8% até setembro, enquanto a China Continental elevou as compras em 11,2% no mesmo período. O Irã também reduziu as compras em 21,8% neste ano, para 51,8 mil toneladas”, conclui, lembrando que as plantas adicionais têm potencial para elevar o volume de exportações de carne bovina brasileira entre 10% e 15% mensalmente.
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