Conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o setor suinícola enfrentou algumas dificuldades em 2018. Os custos de produção com alimentação subiram, as exportações da proteína foram limitadas por conta do embargo russo, que durou praticamente todo o ano, e os preços do animal vivo e da carne caíram.
Esse cenário desfavorável levou, inclusive, muitos produtores consultados pelo Cepea a deixarem a atividade. A suspensão das compras por parte da Rússia acabou reduzindo significativamente as exportações nacionais, principalmente no primeiro semestre.
Por outro lado, é importante ressaltar que houve aumento no volume embarcado para outros destinos, principalmente em decorrência dos surtos de peste suína em alguns países. A retração das exportações totais se juntou à produção de suíno crescente, contexto que acabou elevando a disponibilidade doméstica e pressionando os valores do animal e da carne.
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