Desempenho exportador das carnes na primeira metade de outubro

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Embarques das carnes de frango e suína continuam evoluindo bem

Transcorrida exatamente a metade dos 20 dias úteis de outubro de 2021, as exportações de carne bovina continuam afetadas pela ausência de manifestação das autoridades sanitárias chinesas frente aos casos atípicos de doença da vaca louca registrados no Brasil no início de setembro passado.

Com o principal mercado do produto fechado há um mês e meio, depois do recorde de setembro os embarques de outubro continuam a sofrer significativa queda, o volume embarcado caindo quase à metade do que foi exportado há um ano, neste mesmo mês.

E se (média histórica) os embarques mensais de carne bovina têm correspondido a pouco mais do dobro das exportações de carne suína, agora surge a possibilidade de ficarem aquém desta última, o que, se ocorrer, é fato inédito ou raras vezes registrado na história do comércio externo brasileiro de carnes.

Em oposição, os embarques das carnes de frango e suína continuam evoluindo bem. Pela média diária, os de carne de frango registram aumento anual de 39% e os de carne suína de 29%.

Mas como, em termos de preço, a carne suína registra desvalorização anual de 3,63%, enquanto a carne de frango obtém valorização de 30,70%, a receita cambial da primeira tende a um aumento próximo de 25%, índice bem menor que o sinalizado para a carne de frango, superior a 80%.

A ressaltar que, a despeito da significativa queda no volume embarcado, a carne bovina segue experimentando valorização, pois, até aqui, o preço médio registrado se encontra 24,28% acima do obtido há um ano. Porém, esse ganho é insuficiente para reverter a tendência de queda na receita cambial do produto. O assinalado, por ora, é uma redução de 30% em relação a outubro de 2020.

Avisite

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