Desempenho exportador das carnes em março de 2021

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Carnes exportadas registraram evolução total mensal ainda mais significativa

Não parece, mas um dia útil a mais faz diferença. Este último março teve 23 dias úteis, contra 22 de março do ano passado. Com isso, paralelamente a um incremento na média diária, as carnes exportadas registraram evolução total mensal ainda mais significativa.

Começando pela carne de frango: a média diária embarcada aumentou 7%, fazendo com que o acumulado no mês apresentasse incremento de pouco mais de 12%. Esse índice correspondeu a um volume de 367.192 toneladas, quase 40 mil toneladas a mais que há um ano.

Porém, em valores relativos, o maior destaque permanece com a carne suína. Pois, frente a um incremento de 46% na média diária, o total mensal aumentou quase 53%, correspondendo a 96.823 toneladas, um adicional anual de 33,5 mil toneladas.

A expansão mais moderada ficou com a carne bovina, cuja média diária aumentou menos de 2%, fazendo com que o total mensal evoluísse acima de 6%. Notar, de toda forma, que além de obter o melhor preço entre as três carnes, a bovina registrou em março o maior incremento no preço médio – quase 5% de aumento. Com isso, as quase 134 mil toneladas exportadas no mês geraram receita cambial de US$617,224 milhões, perto de 44% da receita total das três carnes.

A receita gerada pela carne de frango – US$550,319 milhões – correspondeu a 39% da receita global. Mas embora tenha voltado a superar a marca dos US$ 500 milhões mensais (desempenho que não era observado desde abril do ano passado), continuou inferior à de um ano atrás em pouco mais de 3%.

Naturalmente, os índices mais expressivos continuam com a carne suína: sua receita foi cerca de 57% maior que a de março de 2020. Correspondeu a 17% do total, participação 35% maior que a de um ano atrás.

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