Cepea diz que demanda por cortes nobres bovinos caiu; suínos têm valorização

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“Parte dos demandantes vem optando pela aquisição de cortes mais baratos, como o dianteiro, em detrimento dos mais nobres, como o traseiro”, informaram os analistas do Cepea em nota no seu website.

A menor demanda por cortes mais nobres levou a uma desvalorização de 4,35% na carne de traseiro em maio, até o dia 25, negociada a R$ 11/quilo. Por outro lado, o preço da carne de dianteiro tinha alta de 2,56%, a R$ 8,41/quilo, segundo os dados do Cepea.

Já no mercado de suínos, o Cepea identificou que a valorização do animal vivo colaborou para melhorar o poder de compra dos produtores na aquisição de insumos como milho e farelo de soja.

“A menor disponibilidade de animais terminados e o aumento da demanda interna pela carne, favorecida pelo clima frio, impulsionaram as cotações”, avaliaram os analistas do Cepea.

As exportações de carne suína têm registrado ritmo acelerado desde o início do ano, mas o consumo interno estava depreciado em momento de crise econômica no país.

O diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, disse à CarneTec na semana passada que espera um cenário “menos difícil” para o setor, com a entrada do inverno, quando tradicionalmente aumenta o consumo doméstico de carne suína, e com o início da safrinha e consequente redução dos custos do milho para nutrição animal.

 

 

CarneTec

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