Nas receitas, os resultados foram ainda mais significativos: em maio de 2021 elas alcançaram a R$ 725,9 milhões e, no mesmo mês, em 2022, foram a US$ 1,093 bilhão, com alta de 50%
Mesmo desacelerando em relação ao pico de março, quando superou 203 mil toneladas e de abril, com 186 mil toneladas, as exportações totais de carne bovina (envolvendo o produto processado e in natura) foram recorde em maio, com movimentação de 181.193 toneladas. Este resultado significou um crescimento de 20% sobre as vendas ao exterior de maio de 2021, com suas 150.711 toneladas. Nas receitas, os resultados foram ainda mais significativos: em maio de 2021 elas alcançaram a R$ 725,9 milhões e, no mesmo mês, em 2022, foram a US$ 1,093 bilhão, com alta de 50%.
Este desempenho manteve os bons números no acumulado do ano: nos cinco primeiros meses de 2021, as exportações somaram 714.362 toneladas. No mesmo período de 2022 foram a 913.618 toneladas, aumento de 28%. A receita, por sua vez, foi de US$ 3,247 bilhões para US$ 5,100 bilhões, elevação de 57%.
Neste ano, além da boa performance chinesa nas aquisições, o Brasil está contando com a elevação das importações dos Estados Unidos, que elevou suas compras de 33.700 toneladas no ano passado para 90.738 toneladas neste ano (+ 169%); do Egito, que importou 17.596 toneladas até maio de 2021 e, neste ano, chegou a 66.813 toneladas (+ 342%). Até maio de 2022, a China elevou suas compras de 318.938 toneladas para 440.894 toneladas (+ 48,3%), o que mais do que compensou a redução das importações pela cidade estado de Hong Kong, que caíram 55%, passando de 99.200 toneladas em 2021 para 44.599 toneladas em 2022. No total, 109 países elevaram suas importações nos cinco primeiros meses do ano, enquanto que outros 38 reduziram sua movimentação.
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