Nos últimos 20 anos, a biotecnologia reduziu significativamente o impacto ambiental da agricultura e estimulou o crescimento econômico nos 26 países onde os transgênicos são cultivados. É o que aponta um novo relatório divulgado nesta semana pela Consultoria PG Economics.
“A tecnologia agrícola inovadora contribuiu para preservar os recursos naturais da Terra, enquanto permitiu que os agricultores cultivassem produtos de alta qualidade. Também ajudou a aliviar a pobreza de 16,5 milhões [de pessoas], na sua maioria pequenos agricultores, em países em desenvolvimento”, afirma o reporte.
De acordo com a PG Economics, a biotecnologia reduziu significativamente as emissões de gases de efeito estufa produzidos na agricultura, ajudando os produtores a adotar práticas mais sustentáveis, diminuindo a queima de combustíveis e retendo mais carbono no solo. Apenas em 2015, por exemplo, sem o cultivo de transgênicos teriam sido jogados na atmosfera 26,7 bilhões de quilogramas adicionais de dióxido de carbono, o que equivale à poluição de 11,9 milhões de automóveis.
Entre 1996 e 2015, a biotecnologia reduziu a pulverização de produtos para proteção de cultivos em 619 milhões de quilogramas, uma queda global de 8,1%. Para se ter uma ideia, o volume equivale ao total de defensivos que a China utiliza em cada ano. Como resultado, os agricultores que cultivaram culturas biotecnológicas reduziram o impacto ambiental associado aos agroquímicos em 18,6%.
Agrolink