Compromisso global visa redução das emissões de metano
Brasil aderiu ao compromisso global para redução das emissões de metano e também à declaração de Glasgow sobre florestas e uso da terra. Essas iniciativas já haviam sido assumidas pelo país em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) sob o Acordo de Paris. Nossa NDC inclui, entre outros gases, o metano e o dióxido de carbono.
O Brasil, ao aderir ao compromisso global sobre metano, demonstra a todos, uma vez mais, que já possui programas que tratam do tema, como, por exemplo:
– a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
– o Programa Nacional Lixão Zero, que extinguiu cerca de 20% dos lixões no País. Esse programa também foi responsável por mudanças regulatórias que possibilitaram a conversão de lixo em energia.
Com isso, abriu-se o caminho para a inclusão da modalidade de “recuperação energética de resíduos sólidos urbanos”;
– Plano ABC+, que é referência mundial de política pública na promoção de tecnologias e práticas sustentáveis, com meta de redução de emissão de gases de efeito estufa, entre eles o metano, de 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário até 2030.
O Brasil também se comprometeu a acabar com o desmatamento até 2030. Junto com Canadá, Rússia, Colômbia, Indonésia e República Democrática do Congo somam 85% de todas as florestas do mundo. As medidas serão apoiadas por US$ 19 bilhões de fundos públicos e privados, que serão investidos na proteção e restauração das florestas. As florestas absorvem cerca de 30% das emissões de dióxido de carbono, de acordo com a ONG World Resource Institute (WRI).
Agrolink