O melhoramento do material genético, a introdução de boas práticas de cultivo e de manejo, incluindo a sustentabilidade, e aumento da assistência técnica deverão impulsionar a cadeia produtiva do açaí. O secretário substituto de Mobilidade e Cooperativismo, Pedro Neto, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, disse que instituições ligadas ao desenvolvimento do setor trabalham para agregar valor ao produto, melhorar as condições de mercado e a renda dos produtores.
O açaí é fonte de renda de cerca de 13.000 produtores no Pará, tendo grande importância socioeconômica no estado, que é o maior produtor, envolvendo 300 mil pessoas de 54 municípios. O cultivo do açaizeiro no Pará movimenta mais de R$ 3 bilhões por ano. Para encontrar soluções de problemas ligados ao transporte, acondicionamento, segurança e de controle de qualidade, representantes de instituições públicas se reuniram no ministério, na última terça-feira (21). Foi destacada também a necessidade de investir em equipamentos, na automação da agroindústria e na pasteurização.
Neto, disse que está sendo elaborado plano de trabalho que inclui ações imediatas e de médio prazo para melhorar as condições de produção do açaí. Além de integrantes do Mapa, participaram do encontro, técnicos do Ministério da Integração Nacional (MI), da Conab, da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), da Embrapa Nacional e Amazônia Oriental, do Sebrae, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca e da Secretaria Municipal de Saúde de Beélm.
Um dos problemas enfrentados no Pará é a contaminação microbiológica e por barbeiro. Para melhorar esse quadro, a secretaria de Saúde da capital, criou em 2015 a Casa do Açaí, com o objetivo de capacitar os batedores de açaí, orientar e incentivar boas práticas a doença de chagas. Foram orientados e formados mais de dois mil trabalhadores.