Principais países aos quais a fruta brasileira foi destinada, no período, foram Portugal, Espanha e Holanda
As exportações brasileiras de mamão atingiram recorde na parcial de 2021 (janeiro a novembro). Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o volume totalizou 46 mil toneladas, aumento de 17% com relação ao mesmo período de 2020 e o maior da série histórica (iniciada em 1997). O valor recebido também aumentou e foi recorde: 22% na mesma comparação, alcançando US$ 46 milhões (FOB).
Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, com o mercado interno bastante enfraquecido, sobretudo no primeiro semestre do ano, devido aos impactos da crise da covid-19, e o dólar valorizado, produtores-exportadores destinaram a maior parte de sua mercadoria para as exportações. Assim, a crescente demanda da União Europeia por mamão se encaixou perfeitamente neste cenário e também contribuiu para o recorde deste ano. Os principais países aos quais a fruta brasileira foi destinada, no período, foram Portugal, Espanha e Holanda.
Para o próximo ano, a tendência é de que as exportações de mamão se mantenham nestes patamares ou até aumentem, já que a demanda europeia e a popularidade da fruta são crescentes. No entanto, pode atuar como entrave ao aumento a oferta mais reduzida da variedade, devido à diminuição recente da área plantada no Brasil.
Cepea