Os preços da lima ácida tahiti estão atipicamente firmes nestes primeiros meses de 2019. Isso porque, mesmo com a intensificação da colheita (cenário comum em início do ano, quando ocorre o pico de safra), as demandas aquecidas dos mercados exportador e industrial têm controlado a oferta da variedade no estado de São Paulo.
Neste cenário, a média parcial de abril (até o dia 4) já é a segunda maior para o mês, em termos nominais, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em 1996 para a variedade.
O mesmo se aplica ao primeiro trimestre de 2019, cujas médias nominais ficam abaixo somente das de 2016 e 2018 (no caso do mês de janeiro). Neste começo de abril, segundo compradores, ainda há dificuldade em encontrar tahiti de boa qualidade no mercado in natura.
Enquanto as frutas maduras estão escassas, as novas ainda estão verdes e, por isso, têm a colheita postergada. As de melhor qualidade, por sua vez, são destinadas ao mercado externo. Assim, na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a variedade registrou média de R$ 22,71/cx de 27 kg, colhida, 7% superior à do período anterior.
Cepea