Deputado pede prorrogação de dívidas dos produtores rurais no Conselho Monetário

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00CONTAS_FINANCIAMENTO_ECONOMIA_INVESTIMENTO_DINHEIRO.jpgO deputado federal Evair de Melo (PV/ES) acionou o Conselho Monetário Nacional (CNC) para autorizar as instituições financeiras, que operam crédito agropecuário com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), a também renegociar e prorrogar as parcelas vencidas ou que vencem agora em 2016.

Recentemente instituições financeiras  atenderam às solicitações e tomaram medidas emergenciais para a prorrogação das parcelas e dívidas de crédito agropecuário, operado com recursos próprios. Entretanto, as operações dentro do Funcafé só podem entrar nesse “pacote”, caso haja autorização do CNC.

“Banco do Brasil, Banestes, Bandes e Sicoob/ES estão atentos, compreenderam a gravidade da situação e as enormes dificuldades financeiras enfrentadas pelos produtores rurais capixabas, em razão das fortes estiagens dos últimos anos. Agora falta essa flexibilidade com os recursos do Funcafé, que possui volume significativo nas operações de crédito”, destacou o deputado Federal Evair de Melo.

O Funcafé, criado pelo Decreto-Lei nº 2.295/86 e estruturado pelo Decreto nº 94.874/87, se destina ao desenvolvimento de pesquisas, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e promoção dos cafés brasileiros, nos mercados interno e externo, priorizando as linhas de financiamento para custeio, colheita, estocagem e aquisição de café, entre outros instrumentos de política agrícola.

Na condição de maior produtor de café Conilon do Brasil e segundo dos cafés com um todo, o estado do Espírito Santo é um grande tomador de crédito rural com recursos do Funcafé, com mais de 65 mil propriedades rurais cafeicultoras localizadas em praticamente todos os municípios do interior capixaba. Cerca de 40% de toda a renda rural capixaba é oriunda da cafeicultura.

“Contudo, todo esse patrimônio está ameaçado pela mais grave estiagem da história do Espírito Santo. As perdas agrícolas são significativas em todas as principais atividades agrícolas do Espírito Santo, e estão estimadas em cerca de R$ 2 bilhões nestes dois últimos anos-safra, somente na cafeicultura. E ainda, os efeitos da seca nas lavouras redundarão também em decréscimo na safra de 2017”, frisou Evair.

Campo Vivo com informações de assessoria

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