O Deputado Federal, Evair de Melo (PV-ES), já entregou ao Ministério da Agricultura (MAPA) um relatório que comprova a quantidade de café conilon existentes nos estoques privados no Espírito Santo, Bahia e em Rondônia. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do deputado. O relatório aponta a existência de mais de 4,4 milhões de sacas de café armazenadas. A maior parte estão nos municípios nos municípios capixabas. As informações desse relatório foram apuradas no início do mês de janeiro.
Após uma reunião em Brasília na última semana com produtores e representantes da cafeicultura do Espírito Santo, o ministro da agricultura, Blairo Maggi, deu um prazo para que a bancada capixaba apresentasse um relatório com informações da quantidade e quais municípios tem café estocado. Enquanto isso, a decisão sobre a importação do café permanece suspensa.
“Fizemos a nossa parte, o que foi combinado na reunião, com uma contribuição significativa de muitos técnicos e instituições. Importar café é um crime contra a cafeicultura e contra as famílias dos cafeicultores. Há café em quantidade e em qualidade estocados e à disposição da indústria. Temos que valorizar o nosso produto e o trabalho de quem mora no interior e vive da cafeicultura”, destaca o deputado Evair de Melo.
Seag e Incaper ainda não finalizaram o relatório
Devido a crise na segurança que o Espírito Santo viveu na última semana, a Secretaria de Estado da Agricultura e o Instituto Capixaba de Assistência e Extensão Rural ainda não finalizaram o relatório oficial com números atualizados da quantidade de café estocados nos municípios capixabas. A expectativa é de que a entrega do relatório ao Ministério da Agricultura seja feita nos próximos dias.
Redação Campo Vivo
1 comentário
A falta de café no estoque regulador do nosso país leva o governo a importar de países produtores, com 4,4 milhos de sacas estocadas em municípios brasileiro, não seria justo a aquisição deste estoque regulador de nossos próprios produtores? Prestigiem os nossos produtores de a eles a condição de continuar no campo comprando seus produtos.