Um relatório divulgado recentemente pelo rabobank indicou que a produção de café do Brasil deve atingir níveis recordes de 56,8 milhões de sacas para a safra de 2018/2019. Além disso, os dados mostraram que, de 2013 a 2017, o mercado de café cresceu a uma taxa média de 2,3%, mas em 2017 cresceu 3,8%.
O relatório indicou também que o Brasil ocupa a segunda posição em termos de consumo, sendo superado apenas pelos Estados Unidos. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o consumo de café aumentou 3,8% em 2017, chegando a 22 milhões de sacas.
“Nos últimos anos, no entanto, o consumo de café no Brasil passou por uma mudança importante, com clientes demandando cada vez mais qualidade e novos formatos de consumo. Essa crescente demanda por cafés especiais já está afetando os produtores, que precisam melhorar as práticas de produção. Da mesma forma, as empresas de café precisam desenvolver novos produtos e misturas, com foco em certificações de qualidade e sustentabilidade social”, diz o texto.
Recentemente, a Specialty Coffee Association (SCA) classificou o café especial brasileiro com pontuação superior a 80 pontos na escala. “O café brasileiro especial apresentou um crescimento surpreendente de quase 21% em volume de 2012 a 2016 e parece ter um futuro muito promissor, embora ainda represente apenas 2,8% do volume total de café”, informa.
“Em termos de valor, esse segmento alcançou R$ 1,7 bilhão (em 2016), o que representa cerca de 10% do mercado total de café no Brasil. Apesar de uma desaceleração gradual da taxa de crescimento anual nos próximos anos, espera-se que a expansão do café especial permaneça robusta, com dois dígitos até 2021”, completa.
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