Poucos lotes de café são oferecidos no mercado e menos ainda com qualidade

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O mercado interno do Brasil vem trabalhando sem grandes movimentações. “Por conta do período da colheita, o nível de oferta tem sido baixo neste período”, informou na última semana a Cooxupé. Porém, as chuvas que ocorreram em meio a colheita, entre maio e junho, prejudicaram a qualidade do grão. “Muitas chuvas atrapalham a fazer o café cereja descascado – um tipo muito importante que eleva bastante a qualidade do café brasileiro e a competitividade do país – pelo fato de o grão alterar imediatamente suas condições de maduro para passa”, já havia pontuado Lúcio Dias, superintendente comercial da Cooperativa.

De acordo com a tradicional exportadora Escritório Carvalhaes, o resultado do clima foi que ao invés da entrada precoce da nova safra brasileira de café, o mercado enfrenta atraso considerável para que um fluxo normal de lotes de café 2016 chegue ao mercado, além de preocupação com a qualidade média do arábica em processo de colheita e benefício.

Em Boletim semanal emitido na última sexta-feira, 24 de junho, a corretora de Santos (SP), alertou que são poucos os lotes oferecidos e menos ainda com qualidade. “Os de melhor qualidade, colhidos e secos antes do início das chuvas estão sendo utilizados para cumprir contratos fechados com antecedência para entrega no início do novo ano safra ou então guardados para serem oferecidos apenas quando ficar clara a extensão da perda de qualidade dos cafés que estavam nos terreiros, dos que foram derrubados no solo e dos que ainda estão sendo colhidos. Já é certo que o volume de CDs finos será bem menor que o projetado por agrônomos e cafeicultores antes das inesperadas chuvas”.

CaféPoint

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