Em reunião realizada na última sexta-feira (25) em Brasília, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, recebeu a Comissão Nacional do Café, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), para discutir políticas de garantia de renda para o Cafeicultor. A ministra informou que o café será prioridade do Governo e que o Ministério está à disposição para a receber agenda do setor.
Convidado para o encontro, o vice-presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado federal Evair de Melo (PP-ES), disse que essa primeira reunião sinaliza a intenção do Governo: “traçamos hoje os caminhos para que possamos nestes próximos anos avançar nessa pauta e garantir que os nossos produtores tenham remuneração justa pelo seu trabalho e pela qualidade dos grãos que, a cada ano, tem alcançado padrões de excelência”.
Evair lembra que em diversas regiões cafeeiras do Brasil os produtores têm trabalhado com margem negativa e que cafeicultores de todo o país, principalmente do Espírito Santo, enfrentaram inúmeras dificuldades nos últimos anos, como a crise hídrica e a forte recessão que enfraqueceu a economia nacional.
A Comissão Nacional do Café é formada por representantes das Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária e entidades civis ligadas ao setor. Possui como objetivo atuar no âmbito técnico, político e econômico do setor defendendo e representando os interesses do cafeicultor em fóruns, audiências e congressos no Brasil e no exterior.
Aumento na produção, queda nos preços
No Espírito Santo, uma pesquisa realizada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que o Estado registrou a maior produtividade da história tanto na produção de arábica quanto a de conilon. Entretanto, os preços registraram baixa, de acordo com o Centro de Comércio de Café. Em novembro de 2018, a média do preço do Arábica tipo 6 era de R$ 422,25 e o Conilon tipo 7 era de R$ 316,91. Neste mês, até o momento, a média está em R$ 382,44 e R$ 291,33, respectivamente.
Campo Vivo com informações de assessoria
1 comentário
Tomara quw o governo faça alguma beneficio pra tirar os proditores das dividas dos bsncos, visando amenizar os prejuizos incontrolaveis. Precisa gastar para manter a lavoura,caso contrario perde tudo que foi gasto ao longo dos anos. Ta dificil!!