Mercado de café oscila e enfrenta escassez de oferta

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Fatores que vêm impulsionando as cotações seguem sem alterações

Os contratos futuros de café arábica encerraram a semana na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) em baixa. Contudo, nas três primeiras sessões desta semana, o mercado acumulou valorização de quase 7%, o maior nível em mais de dez anos. A alta recente dos preços estimulou algumas vendas por parte de produtores.

O vencimento março/22, na Bolsa de Nova York, recuou 315 pontos (1,22%) e fechou a US$ 2,5520 cents por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 1335 pontos. Na ICE Europe, o vencimento março/22 do café teve alta de US$ 50,00, fechando a sessão dessa quinta-feira (10) a US$ 2.279,00 por tonelada.

Os fatores que vêm impulsionando as cotações seguem sem alterações. Em decorrência das adversidades climáticas no Brasil e dificuldades logísticas, o mercado ainda enfrenta escassez de oferta. Os estoques certificados da ICE Futures atingiram o menor nível em 20 anos. Com a entressafra após um ano de bienalidade negativa, a expectativa de analistas é de que os preços continuem firmes no médio prazo. O dólar à vista fechou em leve alta de 0,29%, a R$ 5,241.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que os preços do café arábica recuaram na quinta (10), acompanhando a queda dos valores externos. Segundo o Cepea, vendedores se retiraram do mercado, o que reduziu a liquidez interna. Para o café robusta, os futuros operaram em baixa em algumas partes do dia, mantendo agentes afastados do mercado. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.535,38 por saca e R$ 827,28 por saca, respectivamente, com variações semanais de 2,96% e 0,61%.

CNC

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