Dados da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) afirmam que as exportações de café solúvel estão com um desempenho positivo. De janeiro a julho, o setor enviou o equivalente a 2.315.587 sacas de 60 kg ao exterior, o que implica um crescimento de 13,63% em relação ao volume de 2.037.889 sacas embarcadas no mesmo período de 2018.
Por conta dos baixos preços internacionais, o desempenho deste ano ainda é inferior ao do ano passado. De janeiro a julho de 2019, as exportações do produto geraram US$ 338,4 milhões, quantia 0,93% inferior à registrada nos primeiros sete meses do ano passado (US$ 341,6 milhões).
Para o diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, o resultado no acumulado do ano é satisfatório e superior à expectativa do setor. “Assim como o café verde, o solúvel brasileiro vem ganhando mais espaço no mercado internacional e, se essas projeções permanecerem nesse ritmo, o Brasil poderá exportar 500 mil sacas a mais do produto em relação a 2018”, estima.
Segundo ele, a ampliação da participação do Brasil no mercado externo implica em maior demanda para o café conilon nacional. “Isso possibilita um cenário positivo aos produtores brasileiros e permite que o País eleve seu market share e ocupe espaço de nossos concorrentes”, completa Lima.
Principais destinos
De janeiro a julho de 2019, o principal cliente do café solúvel brasileiro foi os Estados Unidos, que adquiriram 372.851 sacas no período, volume 11,92% superior as 333.139 sacas importadas nos primeiros sete meses do ano passado. Na sequência vêm Rússia, com a importação de 220.578 sacas (-5,11%); Indonésia, com 171.569 sacas (+11,61%); Japão, com 157.958 sacas (-13,26%); e Argentina, com 146.334 sacas (-11,30%).
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