Cooabriel afirma desafio com mão de obra para colheita

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O dia 14 de maio foi instituído, no calendário oficial do Espírito Santo, como o início da colheita do canéfora (conilon), por meio da Lei 9.284 de 2009. No Noroeste do estado, apesar do atraso na maturação dos grãos, a colheita foi iniciada no mês passado e tem fluxo normal.

De acordo com o coordenador técnico da Cooabriel, Perseu Fernando Perdoná, o andamento da safra já está em torno de 30%. “Observamos que o rendimento está um pouco diferente do previsto, abaixo do esperado, por isso a expectativa é de um resultado menor. A mão de obra também é um desafio em razão do coronavírus”, afirmou.

O produtor rural de São Gabriel da Palha, Ednelson Caminote, trabalha em parceria com meeiros em sua propriedade. Neste ano, encontrou como desafio a contratação de trabalhadores, que viriam de outros estados. Além disso, os grãos ainda estão miúdos, pois iniciou a colheita com o café ainda verde por causa das especulações do coronavírus. “Em razão disso, acredito que teremos uma quebra de 30%. Agora o café já começou a atingir a maturação. Minha colheita deve terminar em junho”, afirmou.

Neste mês, o produtor recebeu a visita de equipes da Secretaria de Saúde, que foram à sua propriedade alertar sobre os cuidados para a prevenção da pandemia. “Fizeram a medição de temperatura de todos os que estão trabalhando na colheita. Acho isso muito importante”, ressaltou.

O gerente corporativo de mercado da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), Edimilson Calegari, garante que o recebimento de sacas no armazém da cooperativa está dentro da normalidade e segue o mesmo padrão de 2019. “Já recebemos cerca de 20% do total esperado. O café este ano teve um atraso na maturação, e apresenta rendimento e qualidade dentro da normalidade, finalizou.

Cooabriel

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