Colheita de café no Brasil ganha ritmo, mas segue com atraso

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A colheita desta safra 2018/19 foi indicada em 25% até 12 de junho, segundo levantamento semanal de SAFRAS & Mercado. Apesar do andamento mais rápido na semana, a colheita segue atrasada. Na semana anterior, o relatório apontava 18%.

Tomando por base a estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2018, de 60,5 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 15,1 milhões de sacas até o dia 12. Em igual período do ano passado, a colheita estava em 31%, e na média dos últimos 5 anos para o período em 34%.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a colheita continua atrasada no Brasil, por conta, especialmente, do conilon. “A maturação tardia no Espírito Santo fez o ciclo das lavouras de conilon atrasarem de 2 a 3 semanas, o que explica o ritmo mais lento de retirada dos cafés dos pés. No arábica, os trabalhos voltam ao normal depois da greve dos caminhoneiros”, afirma.

A umidade elevada, em algumas regiões, ainda atrapalha o ritmo de colheita e secagem. “Mas, no geral, a qualidade do café que chega às mesas de prova e classificação é boa, com destaque à peneira graúda”, diz.

A colheita de arábica alcança 20% da safra, contra 24% em igual época do ano passado e 22% da média histórica para o período. Apesar de alguma melhora, o andamento dos trabalhos com conilon segue atrasado, especialmente no Espírito Santo.

No Brasil, a colheita de conilon gira em torno de 40% da safra projetada, contra 54% no ano passado e 66% de média.

Agência Safras

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