A colheita de café da safra 2018/19 do Brasil avançou para 45 por cento do volume previsto até 3 de julho, ante 38 por cento na semana anterior, indicou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira.
O ritmo está atrasado na comparação anual. Em igual momento de 2017, a colheita atingia 50 por cento, enquanto na média dos últimos cinco anos, 51 por cento.
A Safras, que estima a produção brasileira neste ano em 60,5 milhões de sacas, apontou que foram colhidos 27,22 milhões de sacas até 3 de julho. O país é o maior produtor e exportador global da commodity.
Segundo o consultor Gil Barabach, da Safras, a colheita do café arábica chegou a 38 por cento da safra, contra 41 por cento no ano passado e 38 por cento na média de cinco anos.
Já “os trabalhos com conilon (robusta), embora mais ágeis, seguem bem atrasados, por conta do problema inicial com excesso de umidade e o retardo no amadurecimento dos frutos”, afirmou ele, em nota.
Conforme a consultoria, a colheita de robusta está em torno de 65 por cento da safra projetada, ante 82 por cento no ano passado e 88 por cento na média de cinco anos.
Para Barabach, a mão de obra para colheita do robusta segue um “problema”, principalmente no Espírito Santo, maior produtor do país dessa variedade.
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