Na quarta-feira, 20, o presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro, participou da solenidade oficial da Semana de Degustação de Cafés Especiais do Brasil, no Espaço Mário Covas da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O evento ocorreu entre os dias 19 e 21 de março e foi uma iniciativa da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Conselho Nacional do Café (CNC), com apoio das cooperativas Cooxupé, Minasul, Expocaccer, Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Cocapec, Cocatrel, Agrocoop, Cafesul, Cooabriel, Comamo e Coopeavi, que apresentaram seus cafés ao público.
Em um estande do Movimento SomosCoop, foram servidos cafés produzidos nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rondônia, como forma de promover diversas origens produtoras e a força do cooperativismo na cafeicultura. O evento também teve como objetivos oportunizar o diálogo entre representantes do setor, de diversas partes do país, e mostrar a necessidade de um olhar mais atencioso dos parlamentares.
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, comenta que a Semana de Degustação foi uma excelente oportunidade para colocar a cafeicultura em destaque nos espaços políticos, considerando que o setor não teve a visibilidade merecida nas ações do Governo Federal nos últimos anos. “Nossas cooperativas já fazem a parte delas ao oferecer insumos, assistência técnica e uma remuneração justa ao produtor, contudo, é necessário o apoio de parlamentares e representares do governo federal para que a cafeicultura cresça de forma sustentável e perene”, explica.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o café brasileiro é produzido, em grande parte, por pequenos cafeicultores, que só conseguem viabilizar sua produção graças a uma das cerca de 100 cooperativas que trabalham com o grão. “Esse evento é fundamental para convidar deputados e senadores para tomarem um cafezinho conosco e, assim, conhecerem um pouco mais o nosso café, produzido por cooperativas. Afinal, o cooperativismo é uma alavanca fundamental que pode transformar o Brasil”, enfatiza.
O deputado Evair de Melo, presidente da Frencoop, também é cafeicultor e conhece de perto a relevância da organização dos produtores em cooperativas. Segundo ele, além de aromas e sabores, o cooperativismo é responsável pelo blend dos interesses de todos aqueles que dedicam a vida à produção de café. “Nós precisamos de um olhar mais atencioso do parlamento. O cafeicultor sofre com a falta de uma política justa de preços e com a insegurança de um mercado instável”, finaliza.
CNC