Cinco pessoas são presas por fraude no setor de café, no sul do ES

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Cinco pessoas foram presas e uma está foragida por fraude fiscal no setor de café em empresas localizadas nas cidades de Iúna e Ibitirama, na Região Sul do Espírito Santo.

Até o momento, segundo levantamento inicial da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), as fraudes tributárias devem ultrapassar os R$ 18 milhões.

A operação “Guaporé”, do Ministério Público Estadual (MPES), cumpriu seis mandados de prisão temporária, além de oito de busca e apreensão nas casas de empresários, “laranjas” e contadores suspeitos de integrar uma associação criminosa.

Durante a operação foi apreendida uma maleta com dinheiro falso, além de documentos, telefones celulares, computadores, CDs e DVDs. Os materiais serão analisados por integrantes do MPES e da Sefaz.

Segundo o MPES, pelo que já foi apurado, os empresários, com o auxílio direto dos contadores, promoveram a abertura de empresas “de fachada” em nome de pessoas que aparentavam serem proprietárias (interpostas pessoas) e, por meio dessas empresas, realizaram operações simuladas de compra e venda de café, com a finalidade de aproveitar créditos inidôneos de ICMS, de suprimir o pagamento do imposto e de ocultar operações financeiras em contas bancárias abertas em nome dos “laranjas”.

Além disso, levantamentos realizados pela Sefaz demonstram que os contadores investigados atuaram como responsáveis contábeis de diversas empresas, tanto do ramo de café quanto de outros setores produtivos, que posteriormente tiveram suas inscrições estaduais suspensas ou cassadas, por se utilizarem de fraudes contra o fisco.

Há indícios da prática de crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Participaram da operação 17 agentes da Assessoria Militar do MPES, seis policiais militares, dois promotores de Justiça e oito auditores fiscais da Receita Estadual.​

ES Agora

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