Interessados em adquirir o livro devem acessar o site da editora UFV citado na matéria
O café é uma das bebidas mais saborosas consumidas por grande parte da população mundial nos cinco continentes do planeta. Estima-se que o consumo global do produto gira em torno de 168 milhões de sacas e que a safra brasileira, no ano em curso de 2020, deverá ser de aproximadamente 60 milhões de sacas de 60kg, volume físico que corresponde a 35% do consumo mundial. Assim, há várias décadas, o Brasil vem se destacando como o maior produtor, exportador e segundo maior consumidor em nível mundial.
Com base nessa performance, a produção dos Cafés do Brasil se desponta como uma das atividades agrícolas mais importantes para o nosso país, a qual gera em média mais de US$ 5 bilhões de receita cambial com exportações e aproximadamente R$ 29 bilhões de faturamento bruto das lavouras cafeeiras. Duas espécies são cultivadas no Brasil: o café arábica, que produz em média 70% da safra, e o café robusta, com participação de 30%, números que podem ter ligeiras variações a cada ano-cafeeiro. Há que se ressaltar ainda que a proeminência da cafeicultura brasileira nos cenários nacional e internacional é decorrência direta da conjugação de esforços e dos investimentos realizados pelas instituições de ensino, pesquisa e extensão rural, nas cinco regiões geográficas do País onde se produz café.
Neste contexto, a Universidade Federal de Viçõsa – UFV, instituição integrante do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, por meio da Editora UFV, lançou o livro “Café Arábica do plantio à colheita” contendo 13 capítulos que descrevem os aspectos mais importantes da cultura do café por meio dos seguintes temas: descrição botânica; cultivares recomendados; produção de mudas e plantio; nutrição e adubação; manejo de plantas daninhas, de doenças e de pragas; podas; irrigação; colheita e pós-colheita; armazenamento; identificação da qualidade; e, finalmente, comercialização. Tais capítulos, em linguagem clara e objetiva, visam orientar e transferir conhecimentos para estudantes, técnicos e cafeicultores de um modo geral.
Para que os interessados em adquirir o livro “Café arábica do plantio à colheita” conheçam parte do conteúdo desta obra, a Editora UFV disponibilizou dois capítulos gratuitamente, acessíveis pelo link: https://materiais.editoraufv.com.br/cafe-arabica-do-plantio-a-colheita, a saber: Capitulo 1 – O CAFÉ ARÁBICA, de autoria de Ney Sussumu Sakiyama; e Capítulo 6 – MANEJO DE DOENÇAS, cujo autor é Laércio Zambolim.
Capítulo 1 – ‘O Café arábica’, descreve o cafeeiro como pertencente à família Rubiaceae, subfamília Ixoroideae, tribo Coffeae DC e gênero Coffea L. (DAVIS et al., 2007). O café arábica cultivado tem provável origem no lado Oeste do Great Rift Valley, ao sul da Etiópia. O café arábica é uma planta perene, alotetraploide e autógama por cleistogamia. Trata-se de um arbusto com raiz pivotante e ramo dimórfico de crescimento contínuo. Suas folhas são inteiras, coriáceas, com pecíolos curtos e persistentes. A inflorescência ocorre nos nós de ramos laterais novos, em glomérulos de flores completas, hermafroditas e autocompatíveis. O fruto é climatérico e, quando maduro, é conhecido como cereja, podendo apresentar exocarpo de cor vermelha ou amarela. O fruto é do tipo drupa, com duas sementes chatas. A semente possui uma película, um endosperma verdadeiro de cor verde e um pequeno embrião com dois cotilédones. Devido à cor do endosperma, o grão de café cru é comercialmente chamado de café verde (green coffee). O café arábica é descrito neste capítulo quanto às características biológicas mais importantes como a citogenética, seu sistema radicular e de reprodução, seu ciclo fenológico e por fim é relatada a uniformidade de maturação dos frutos e a questão da bienalidade da cultura.
Capítulo 6 – O capítulo Manejo de doenças descreve diversas táticas integradas de controle das principais doenças do cafeeiro, tais como Ferrugem, Mancha-de-olho-pardo,
Mancha-de-phoma, Mancha-de-ascochyta, Mancha-aureolada, Atrofia dos ramos, Mancha-anular, Rhizoctoniose, Roseliniose, Fusariose e Nematóides. As informações constantes desse capítulo fornecem subsídios para que o cafeicultor identifique possíveis doenças do cafeeiro e tome as providências necessárias para restabelecer a sanidade e aumentar a produtividade de sua lavoura.
Como se depreenderá da leitura deste livro, o café arábica, há várias décadas, adquiriu uma importância bastante significativa no Brasil e no mundo principalmente pelos seus atributos positivos e, obviamente, pela qualidade das bebidas que produz, as quais são capazes de satisfazer os mercados e clientes mais exigentes do planeta em todas as modalidades de consumo de café, derivadas do grão torrado, torrado e moído, solúvel, em cápsulas, entre várias outras existentes no mundo.
Tais conquistas foram obtidas de programas de pesquisa e de melhoramento genético que sempre visam desenvolver novas cultivares com novos atributos positivos. Nesse sentido, vale registrar que as cultivares utilizadas no Brasil, em geral, foram derivados basicamente das variedades botânicas Típica e Bourbon, além de cruzamentos dessas duas variedades entre si e/ou delas com híbridos interespecíficos, como é o caso do híbrido de Timor e Icatu, entre outros.
Finalmente, vale esclarecer que os interessados em adquirir uma versão completa do livro “Café arábica do plantio à colheita” devem acessar a Livraria UFV on line pelo site: https://www.editoraufv.com.br//produto/cafe-arabica-do-plantio-a-colheita/1112686/?campanha=ZDWL-QY47-RGCF-8JNKM&cod=14318
CNC